Bancária do Real ABN é reintegrada após oito anos de afastamento

Jaidete Cunha, do Real ABN, retomou seu emprego na semana passada, depois de oito anos de luta. A briga de Jaidete, aliás, é ainda mais antiga. Funcionária do antigo Bandepe, ela foi dispensada durante o processo de demissão em massa efetuado pelo banco em 1991. No entanto, o regulamento interno do próprio banco conferia estabilidade à empregada e, em 1996, a Justiça lhe concedeu o emprego de volta.

Quatro anos se passaram até que o banco voltasse a demiti-la. O Sindicato não homologou a demissão. E o banco entrou com ação judicial para tentar garantir a legalidade da dispensa. Perdeu em primeira instância. Mas o Tribunal da Sexta Região deu parecer favorável ao banco. Em 2001, o Sindicato recorreu ao TST, em Brasília. E, sete anos depois, obteve a sentença. Para o tribunal, o assunto já havia transitado em julgado e cabia ao banco reintegrar a trabalhadora.

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