Bancária da Caixa tem pais sequestrados e amarrados a explosivos em São Paulo

Mais uma bancária foi vítima da uma ação violenta de bandidos que queriam ter acesso aos valores guardados no cofre da agência onde trabalhava. O crime aconteceu na Grande São Paulo, onde uma empregada da Caixa Econômica Federal teve seus pais sequestrados e amarrados junto a dinamites.

A ação aconteceu na noite de quinta-feira, dia 30 de junho, quando a casa da trabalhadora foi invadida por criminosos que levaram reféns seus pais, intimidando-a para que abrisse o cofre e entregasse todo dinheiro.

A Polícia Federal, em conjunto com a Divisão Anti-Sequestro e o Grupo Especial de Resgate, deflagraram então uma operação no dia primeiro de julho e encontraram as vítimas num cativeiro na Grande São Paulo. Dois criminosos da quadrilha foram presos.

Há cinco anos o Sindicato dos Bancários de São Paulo tem cobrado, com base na Lei Federal nº 7.102 (de 20 de junho de 1983), o fim do transporte de valores e da guarda das chaves dos cofres por bancários. As reivindicações fazem parte da mesa temática de segurança com os bancos e incluem ainda estabilidade no emprego, pagamento de indenização e das despesas médicas e psicológicas para vítimas de assaltos.

“O trauma causado a esta família é permanente. Por isso o Sindicato defende que abertura e fechamento de agências e cofres; o transporte de dinheiro, cheques e contratos sejam realizados por empresas especializadas nessa área. O bancário não pode ser exposto a esse risco e a esse ambiente de total vulnerabilidade”, defende Daniel Reis, diretor executivo do Sindicato e integrante da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp).

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