Banc rios garantem conquistas no HSBC

(São Paulo) Após meses e meses de intensa mobilização, os bancários conseguiram ontem garantir a redução de uma hora no atendimento das agências do HSBC que hoje funcionam das 9h às 18h. Em negociação realizada em Curitiba, a Diretoria de RH da América do Sul do HSBC concordou em reduzir a abertura em 117 agências que passam a funcionar até às 17h. Outras 38 continuarão abertas até às 18h. Atualmente 131 agências funcionam até às 18h no Brasil.

 

“Foi um avanço importante, mas ainda não conseguimos a padronização do horário de atendimento das 9h às 17h. A luta precisa continuar, porque ainda queremos criar dois turnos de trabalho e precisamos de mais contratações”, comentou Paulo Rogério, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE)do HSBC.

 

Na reunião, os representantes dos funcionários do HSBC colocaram a necessidade de mais contratações como ponto fundamental. “Temos um levantamento interno do banco que reconheceu essa necessidade. Com isso, conseguimos arrancar do banco esse compromisso”, explicou Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e membro da COE.

 

Os bancários e representantes do HSBC vão formar uma comissão para fazer um levantamento mais detalhado sobre as necessidades de cada unidade para definir os locais que precisam de mais funcionários.

 

“Não fosse os protestos que realizamos em todo o Brasil no mês passado, que resultou no fechamento de várias agências, não teríamos arrancado essa garantia”, comentou o dirigente sindical.

 

Ponto eletrônico

Foram quase dois anos de luta, mas o HSBC finalmente cedeu e assumiu o compromisso de instalar ponto eletrônico para todos os gerentes administrativos. O controle será feito a partir do dia 1º de agosto e deve reduzir as horas-extras para cerca de mil funcionários que chegavam a trabalhar mais de 12 horas por dia.

“Este foi um passo dado por nós, funcionários do HSBC em todo o país, mas não podemos esquecer que ainda precisamos dar muitos outros. A caminhada é longa e questões como terceirização e as distorções do Plano de Cargos e Salários precisam ser debatidas urgentemente com o banco”, finalizou Serginho Siqueira.


A negociação realizada nesta quarta-feira contou com a participação, além da Contraf-CUT, dos sindicatos de bancários de São Paulo, Osasco e Região, Pernambuco, Cuiabá, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

 

Fonte: Contraf-CUT, com informações dos Seebs SP e Curitiba

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