Ato percorre agências em Sergipe e defende empregos no HSBC

Mobilização chamou a atenção dos correntistas sobre os empregos

Bancários de Aracaju participaram de manifestação na porta de duas agências do banco HSBC, intitulada “No meu emprego ninguém mexe”. Os atos realizados na última sexta-feira (7), pelos dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sergipe, tiveram o objetivo de manter vigilância quanto à permanência de emprego e dos direitos trabalhistas dos funcionários do banco britânico, após a venda para o Bradesco.

“Depois dos escândalos das contas secretas e para manter a credibilidade no meio financeiro internacional, o HSBC decidiu tirar do Brasil a sua bandeira. E apesar dos dois bancos afirmarem que serão mantidos os clientes e os empregos, em todo o país, os sindicatos dos bancários estão mobilizados para que essa fusão de bancos não prejudique os trabalhadores com cortes de postos e retirada dos direitos e conquistas”, afirma a presidenta do Sindicato, Ivânia Pereira.

Segundo a funcionária do HSBC, Armandina Santos Silva, a tensão dos funcionários vem desde o início do ano a partir dos boatos da mídia de uma possível venda do HSBC. “Em junho deste ano, o banco confirmou aos funcionários a decisão de colocá-lo à venda. Juntos com o Sindicato, estaremos vigilantes”, diz Armandina.

Em Sergipe, o HSBC tem 32 funcionários e duas agências. Desse total, quinze funcionários estão lotados na Agência Centro do HSBC; sete na Agência Urbana Mariano Salmeron e dez são os funcionários bancarizados da Lozango (empresa financeira do HSBC), por ação do Sindicato na Justiça.

No Brasil, o HSBC chegou em 1999. Nesses 16 anos tem cerca de 5 milhões de correntistas e está presente em 529 municípios brasileiros, com 851 agências, 464 postos de atendimento, 669 postos de atendimento eletrônico, 1.809 ambientes de autoatendimento e 4.728 caixas eletrônicos.

A transação comercial do HSBC foi de grandes sifras: cerca de US$ 5,2 bilhões, o equivalente a R$ 17,6 bilhões. A fusão agora aguarda os trâmites legais realizados por órgãos reguladores do sistema financeiro e do Banco Central.

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