Após pressão do Sindicato, Bradesco promete portas de segurança em BH

Diante da pressão dos bancários, que paralisaram na terça-feira, 5 de julho, quatro agências em Belo Horizonte e realizaram manifestação de protesto em Pedro Leopoldo, o diretor de relações sindicais do Bradesco, Geraldo Gandro, se comprometeu, em nome do banco, a instalar, no próximo final de semana, porta giratória com detector de metal na agência Pedro Leopoldo. O banco se comprometeu também em agendar nova reunião com o Sindicato para acertarem o cronograma de instalações nas agências da Capital.

A promessa de instalação das portas giratórias foi uma grande vitória dos trabalhadores e do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, que tem cobrado exaustivamente da direção do banco soluções imediatas para as questões relativas à segurança nas agências.

Apesar de ser um dos bancos que mais lucra no país – o lucro líquido de 2010 foi de R$ 10,021 bilhões – e de possuir a segunda marca mais valorizada do Brasil, o Bradesco é um dos bancos que menos investe em segurança. Suas agências não possuem portas giratórias, detector de metal, câmeras e nem vigilantes suficientes.

O Bradesco é campeão em assédio moral humilhando os seus funcionários que são os principais responsáveis pelo crescimento de seu patrimônio. Essa prática vem adoecendo os bancários que sofrem com as atitudes covardes e desumanas adotada pelo banco.

Para o funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato Leonardo Marquês, as paralisações foram reflexo da falta de compromisso e de responsabilidade do banco. “Desde janeiro deste ano que o Sindicato vem tentando negociar com a direção do banco no sentido de acabar com o assédio moral dentro das agências e resolver o problema da falta de segurança. Continuaremos cobrando do Bradesco a instalação das portas giratórias com detector de metal nas agências que ainda não foram atendidas. Exigimos também o fim do assédio moral, pois infelizmente ainda existem alguns representantes do banco que não entendem que essa prática é crime e que a nossa convenção coletiva garante aos assediados um canal de denúncia”, afirmou.

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