Agências bancárias ficaram fechadas em todo Brasil nesta sexta-feira

A categoria bancária aderiu à Greve Geral desta sexta-feira (28) convocada pela CUT e demais centrais sindicais e pelas Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo contra a Lei das Terceirizações, que legaliza a contratação irrestrita de trabalhadores terceirizados, e contra as propostas de reforma trabalhista e da Previdência, além de outros mais de 50 projetos em tramitação no Congresso Nacional que retiram direitos dos trabalhadores.

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“Desde cedo a Contraf vem recebendo notícias de uma participação muito grande da categoria na Greve Geral. Os bancários e bancárias estão mostrando que são contra as reformas da Previdência e trabalhista e que são contra a privatização dos bancos e outras empresas públicas. É um movimento que mostra cabalmente a esse governo golpista que não aceitaremos a retirada de direitos dos trabalhadores”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O presidente da Contraf lembrou ainda que a categoria já está sendo afetada pela recém aprovada Lei das Terceirizações, outro ponto de pauta da Greve Geral. “O Bradesco já começou o processo de terceirização na categoria. Essa lei vai permitir que os bancos demitam bancários para contratar trabalhadores com menores salários e sem uma série de direitos conquistados pela categoria. Junto com a reforma trabalhista, se aprovada, terá um poder devastador contra a classe trabalhadora, que terá acesso limitado à Justiça, não tendo mais a quem recorrer para ter seus direitos garantidos”, acrescentou o presidente da Contraf-CUT.

     > Leia também: Presidente da Contraf-CUT diz que parar o Brasil é um dever

      > Veja vídeo com declaração do presidente da Contraf-CUT sobre a Greve Geral

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