“Temer é fraco e covarde”, diz Vagner Freitas

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou uma nota sobre a “Maior marcha da história” realizada na capital federal na quarta-feira (24).

“O eixo monumental de Brasília foi tomado por 200 mil manifestantes que protestaram de forma pacífica contra as reformas trabalhista e da Previdência exigindo a retirada imediata das propostas do Congresso”, diz a CUT em sua nota.

Em seu site a CUT afirma que “a capital federal parou (…) demostrando claramente que Temer não tem como governar, tem de sair” e que “as forças de segurança do DF, de forma truculenta, atacaram os manifestantes, entre eles, crianças e idosos, que estavam pacificamente se manifestando por seus direitos e contra o presidente ilegítimo, golpista e corrupto”

Para Vagner Freitas, presidente da CUT, Temer mostrou, mais uma vez, que é fraco e covarde. "Tão covarde que tentou esconder uma manifestação pacífica de mais de 200 mil pessoas contra suas reformas neoliberais atrás de uma nuvem de gás lacrimogêneo. E tão fraco que correu para se esconder atrás das Forças Armadas. Fora, fraco. Fora, covarde. Fora, Temer".

Leia a íntegra da nota.

Leia também:
      > Brasília foi tomada por trabalhadores nesta quarta (24)

Maior marcha da história

O eixo monumental de Brasília foi tomado por 200 mil manifestantes que protestaram de forma pacífica contra as reformas trabalhista e da Previdência exigindo a retirada imediata das propostas do Congresso, recusaram o "golpe dentro do golpe" com eleição indireta de presidente, defenderam que a palavra tem que ser dada ao povo soberano em eleições diretas já!

A participação da CUT, em unidade com todas as centrais, foi importante para o sucesso do Ocupa Brasília.

Mas, quando o início da Marcha chegou próximo ao Congresso Nacional, o Estado mostrou sua falta de preparo para receber uma manifestação democrática e a polícia, mais uma vez, agiu de forma repressora como sempre faz em atos de trabalhadores e trabalhadoras, que hoje, em Brasília, exerciam seu legítimo direito de manifestação. Milhares de mulheres, e homens, jovens e crianças foram recebidos com balas de borracha e gás lacrimogêneo.

Temer se aproveitou disso para invocar as Forças Armadas para a defesa da "ordem", lembrando os piores momentos da ditadura militar.

A CUT e as demais centrais não vão esmorecer na luta em defesa dos direitos e da democracia, devendo reunir-se para discutir a continuidade da luta e, continuando a tramitar as reformas, adotar o chamado a uma nova greve geral maior do que paralisou o Brasil em 28 de abril.

A luta continua!
Nenhum direito a menos!
Fora Temer!
Diretas já!

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