HSBC: banc rios levantam pontos espec¡ficos de luta

(São Paulo) Os cerca de 40 participantes do encontro nacional dos trabalhadores do HSBC definiram nesta sexta-feira, dia 28, as prioridades gerais e específicas que serão encaminhas ao plenário geral da 8ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Na reunião, ressaltaram a importância do processo de negociação em conjunto com os outros bancos na mesa geral com a Fenaban.

Dentre os temas gerais, os trabalhadores aprovaram a luta por uma PLR maior e aumento real nos salários, combate ao assédio moral e às metas abusivas, e a busca de novas conquistas, como 14º salário, 13ª cesta-alimentação, entre outros.

Já nos temas específicos, os delegados aprovaram a estratégia de luta, que desde a última campanha, apresentou pauta específica logo após o término da campanha nacional, provocando atividades de todos os sindicatos.

“Questões importantes, ainda que não plenamente solucionadas, apresentaram avanços significativos, como a padronização de quase 100% das agências que funcionam com horário estendido (das 9h às 17h), a implantação do ponto eletrônico para os gerentes administrativos, e alguns critérios para a contratação de mais funcionários”, ressalta o secretário de Finanças da Contraf-CUT e funcionário do HSBC, Miguel Pereira.

Temas específicos 

Veja abaixo as questões levantadas para a discussão e que serão encaminhadas:

PCS –
Os trabalhadores querem a isonomia do plano de cargo de salários. Atualmente há uma grande confusão salarial, com bancários exercendo a mesma função com salários diferentes.
Saúde e condições de trabalho – O tema envolve ainda mais contratações, o fim do assédio moral e da imposição de metas abusivas

Projetos – Os bancários querem que o HSBC apresente dois projetos: a nova base tecnológica que está sendo desenvolvida e será implementada até dezembro deste ano; e o programa de avaliação de desempenho (CDP).
Segurança bancária – Há agências com apenas um vigilante. Os trabalhadores querem que o banco cumpra a lei.

Part-time – Os bancários contratados com jornada parcial, chamados de part-time, têm recebido os valores da cesta-alimentação e abonos de maneira parcial. Há também os que trabalham em centros de serviços e atuam como caixas e que não recebem a gratificação correspondente. Os dirigentes sindicais querem que o banco cumpra a convenção coletiva e aplique a lei.
Plano odontológico – não vem atendendo as necessidades dos bancários.

Losango – Aproveitando a fundação da Contraf-CUT, os dirigentes querem que os trabalhadores que exerçam funções tipicamente bancárias sejam enquadrados na categoria. Isso seria aplicado a quem atua na Losango e aos vendedores da agências, a exemplo do que já ocorreu com os trabalhadores do auto finance.

Assédio moral – Os sindicatos vão concentrar o combate ao assédio moral e à gestão injuriosa (quando, por exemplo, um gestor da unidade age com excesso de rigor na relação com o seu subordinado) provocando efeitos semelhantes ao assédio.

Reuniões – Em agosto, serão realizadas reuniões em agências para apresentar essas questões específicas aos trabalhadores.

Fonte: Ricardo Negrão – Seeb SP

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