Empregadps do BNB vestem preto e protestam contra reestruturação em Alagoas

Luto e repulsa, esse foi o clima que predominou na manhã desta sexta-feira (20) na Superintendência e nas agências do BNB em Alagoas. Os empregados protestaram de preto e retardaram em duas horas a abertura da agência para protestar contra o anúncio de reestruturação promovido pela empresa com o fechamento de 19 unidades, duas delas em Alagoas.   

 O protesto faz parte do Dia Nacional de Luta contra o fechamento das agências do BNB e o possível desmonte do banco, ao tempo que a categoria exige transparência da direção do banco durante o processo, que provoca insegurança e deixa os bancários pavorosos com a situação.

O ponto chave do dia de luto foi na Superintendência do BNB, onde a diretoria do Sindicato com o apoio dos colegas levaram faixas e conversaram entre si e com a população, explicando os prejuízos da reestruturação. Bancários de outras agências da capital e do interior também aderiram ao dia de luto como forma de protesto e apoio aos companheiros das unidades que serão fechadas.

Dirigentes na retaguarda

A diretoria do Sindicato vem debatendo com os colegas ações sindicais contra o processo de reestruturação. Esclarecendo que a entidade vem buscando reverter à situação e conversando com a superintendência do banco para que os colegas não sejam prejudicados. “;O BNB divulgou na semana anterior um processo de reestruturação sobre o qual não informa nem dá acesso ao conteúdo real, além de implementar mudanças de atitude extremamente autoritária. Por isso temos que lutar e tentar impedir essa prática nefasta , mostrando que os benebeanos estão unificados na luta”;, falou o diretor Thyago Miranda.

 O descontentamento e o clima de terror entre os empregados foram expostos no dia de hoje. A categoria aderiu ao luto nacionalmente como forma de protesto. “;Apesar da insegurança que esse processo impõe, os empregados estão demonstrando mobilização para pressionar a empresa. E nós dirigentes sindicais estamos vigilantes para garantir condições dignas para os empregados atingidos, ao tempo que estamos à disposição da categoria para unirmos força e resolver futuros problemas”;, falou o presidente Jairo França.            

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