Dia do Basta: Bancários de Catanduva se mobilizam por empregos e contra retrocessos

Bancários de Catanduva se uniram aos trabalhadores de todo o Brasil para dar “um basta” ao desemprego, à precarização das condições de trabalho, aos retrocessos e à retirada de direitos, que foram conquistados em décadas de luta.

Nesta sexta-feira (10), diretores do Sindicato percorreram as agências bancárias da cidade, distribuindo à população material informativo sobre as medidas nefastas do governo Temer e sobre a importância de políticas que visam ao fortalecimento da democracia, da retomada do crescimento, da geração de emprego de qualidade e da promoção de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável para o país.

Os dirigentes aproveitaram ainda a oportunidade para dialogar com os bancários sobre os malefícios da nova legislação trabalhista para a categoria, que altera profundamente as relações de trabalho, abrindo possibilidade para aumento da jornada e redução de salários, possibilitando o trabalho intermitente e a terceirização das atividades fim; o desmonte dos bancos públicos; e para pressionar as instituições financeiras a oferecerem uma proposta decente à categoria, que está em Campanha Nacional.

“Assim como as demais categorias, os bancários foram extremamente prejudicados pelas políticas neoliberais de Temer.  E esse é o momento de darmos o recado de que basta de desemprego e de retirada de direitos. Nossas atividades também são uma resposta à proposta insuficiente e incompleta da Fenaban. Nossa categoria está alerta e mobilizada, e não aceitaremos menos que uma proposta decente, que ofereça aumento real e atenda as demais reivindicações da categoria. Todos por direitos!”, conclama o presidente do Sindicato Roberto Carlos Vicentim.

Dia 10 de agosto

O Dia do Basta é um dia nacional de protesto convocado pela CUT, demais centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. As mobilizações também são um protesto contra a política de preços da Petrobras e o aumento do gás de cozinha, a política de privatização e os cortes promovidos pelo governo do ilegítimo Michel Temer nas políticas sociais, além de eleições justas e democráticas.

A data foi aprovada em junho pelas centrais, juntamente com a chamada "agenda prioritária da classe trabalhadora", com 22 propostas das entidades para os candidatos nas eleições deste ano.

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