Bancários de Catanduva se mobilizam em defesa das Empresas Públicas e pela Soberania Nacional

Dando continuidade à mobilização em defesa das empresas públicas, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região percorreu, na manhã desta quinta-feira (5) as agências da Caixa e do Banco do Brasil para dialogar com os bancários e com a população sobre a importância das instituições federais para o país, sobretudo dos bancos públicos.

A atividade faz parte do Dia Nacional em Defesa das Empresas Públicas, definido pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas em parceria com representantes da Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Embrapa, eletricitários, petroleiros, metroviários de Minas, além de representantes de quatro centrais sindicais – CUT, CTB, Intersindical e UGT e de entidades como Contraf-CUT, Fenae, Anabb, Afbnb, Fenag e Aneac.

Na ocasião, dirigentes sindicais distribuíram material informativo sobre os riscos que o desmonte das estatais como Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios, entre outras, oferece para o país, comprometendo importantes políticas sociais nas áreas de habitação, agricultura familiar e educacional, que serão deixadas de lado se o governo Temer (MDB) levar em frente os projetos de privatização.

O desmonte das empresas públicas e das leis que protegem a classe trabalhadora fazem parte da agenda do governo, que visa beneficiar grandes empresários e os bancos privados, justamente os principais financiadores do golpe.

O diretor do Sindicato e bancário da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, alertou para a precarização promovida pelo governo dos serviços ofertados pelos bancos federais por meio de reestruturações, fechamento de agências e demissões com o intuito de privatizá-los.

“Na medida em que o serviço é precarizado, se justifica para a população a privatização dessas instituições. Sabemos o quanto representam como fomentadoras do desenvolvimento ao país.”

Para o diretor Carlos Alberto Moretto, é fundamental que a população esteja unida no combate ao desmonte das empresas públicas.

“Diante do momento pelo qual o país está passando precisamos mobilizar não só a categoria bancária, mas também o conjunto da classe trabalhadora e a sociedade para impedir a entrega das nossas riquezas e da soberania do país ao capital especulativo internacional, como está fazendo o governo Temer”, defendeu Moretto.

Decisão do Supremo
Semana passada, liminar expedida na quarta-feira (27/06) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) passou a impedir a venda, sem autorização do Legislativo, do controle acionário de empresas públicas de economia mista, impondo um importante obstáculo às novas privatizações.

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