Bancária brasileira é eleita vice-presidenta da UNI Americas Mulheres

Neiva Ribeiro, secretária de Formação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foi eleita vice-presidenta da UNI Americas Mulheres durante 5ª Conferência Regional de UNI Americas Mulheres, realizada nesta terça-feira (6), na Colômbia. Além dela, Cristiane Nascimento, do Sintetel Brasil, e Theresa Mortimer, do BFSU – setor finazas de Bahamas, também ocupam a vice-presidência. Alejandra Estoup, de La Bancaria da Argentina, será a presidenta.

“Para a Contraf-CUT, é muito importante assumirmos esse posto. Nós já temos um trabalho incansável no Brasil na defesa do direito dos trabalhadores e em busca de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Agora, não só ganhamos destaque neste trabalho, como assumimos o compromisso de fortalecer esse debate em todas as américas.”

Durante o evento, também foi aprovado o plano estratégico para atuação das entidades que compõe a UNI Américas no próximo período. “O foco das nossas ações será o combate à desigualdade de gênero: salarial, de aumento de participação nos espaços de melhores cargos e remuneração nas empresas, assim como aumento da representação de mulheres nos sindicatos e espaços de decisão”, revelou Neiva.

O combate à violência de gênero foi um dos temas de mais destaque na conferência. Chamou atenção a apresente dos números alarmantes do feminicídio, violência doméstica, sexual, moral, psicológica, midiática, que atingem a mulheres de todo o mundo, apesar das diversas campanhas e ações para erradicá-la.

A estratégia 40 por 40, se refere a estratégia para aumentar a representação de mulheres em 40 por cento nos postos de decisão dos comitês da UNI também foi debatido. Ressaltou-se ainda a importância do programa de tutorias, que tem como objetivo capacitar as mulheres, principalmente jovens, para enfrentar as disputas no mundo do trabalho. “

Para Elaine Cutis, secretária da Mulhere da Contraf-CUT, o mundo precisa avançar muito ainda na construção de uma sociedade justa e igualitária, sem discriminação de gênero, raça ou de orientação sexual. “No Brasil, debatemos isso constantemente tanto através da Cgoross, nas mesas de negociação com a Fenaban, que são já referencias mundiais. Mas, a gente tem muito o que avançar, para que as mulheres ganhem igual aos homens, para que ocupem os cargos de direção nas entidades e também no espaço público, no parlamento, no legislativo, já que somos 50% da população mundial.”

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